22 de janeiro de 2013

Nova publicação de Tolkien à vista

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Novidades para todos os apreciadores da incrível narrativa do Tolkien. Está previsto o lançamento do livro “The Fall of Arthur”, um poema que começou a ser escrito pouco antes de O Hobbit e foi abandonado na metade de 1930. O poema só foi visto pela família e por um amigo próximo, e até então estava escondido em uma área restrita da biblioteca de Bodleian, na faculdade de Oxford, onde Tolkien dava aulas de anglo-saxão. 


A nova publicação, editada por seu filho Christopher Tolkien, conta a historia de Rei Arthur e seus cavaleiros da Távola Redonda. Tolkien se inspirou nos contos do Rei Arthur de Geoffrey of Monmouth e Thomas Malory para escrever sua própria história, narrada em verso. Passado nos últimos dias do reinado de Arthur, em uma batalha do velho rei para salvar suas terras do usurpador Mordred.[fonte]

14 de dezembro de 2012

Uma pequena pausa

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Esse blog é cheio de pequenas (e longas) pausas. Sempre escrevi as postagens com intervalos irregulares mas, dessa vez, há um real motivo e achei que seria interessante compartilhá-lo, enfim, o blog não terá postagens nos dias que se seguem pois passarei um tempo lendo nesse local:

http://farm6.static.flickr.com/5300/5450492645_6051cf0a32.jpg
Serra do Tepequém - Amajari - Roraima


http://www.makunaima.com/img/upload/cachoeira_do_barata_-_serra_do_tepequem_-_roraima.jpg
Esses pés não são meus.

Infelizmente vou perder a estreia mundial de O Hobbit hoje (14/12), o filme acabou sendo trocado, literalmente, por "uma jornada inesperada", mas tenho a certeza que valerá a pena.
Aproveitem e vejam a resenha que acabou de sair sobre "A metamorfose", do Franz Kafka.

E agora deixo uma pergunta aqui, se vocês fossem para um lugar como esse, que tipo de livro levariam? 

Até mais 

13 de dezembro de 2012

Acordou, e percebeu que era um monstruoso inseto

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Li A metamorfose, a novela mais conhecida do escritor tcheco Franz Kafka, escrita em 1912 e publicada pela primeira vez em 1915.

A novela se constrói no fato de Gregor Samsa, personagem principal da história, acordar depois de uma difícil noite de sono, e descobrir que tinha se "metamorfoseado" em um monstruoso inseto. Gregor era responsável por toda sua família (pais e irmã), e trabalhava sozinho como caixeiro viajante para sustentá-la. Depois dessa transformação, ele se vê impossibilitado de trabalhar e acaba se tornando um fardo para a família, que sente repulsa diante da nova situação do filho.


Os pensamentos de Gregor raramente giram em torno da sua atual situação; sempre pensando na família, ele se preocupa muito mais com o futuro de seus próximos do que com o seu próprio. Ele tem um zelo muito grande por sua irmã: a relação entre eles transparece ser a mais afetiva, e era ela que mais se preocupava com ele, alimentando-o e limpando seu quarto. 

A historia de Gregor Samsa é angustiante: seu estado o priva de fazer qualquer coisa com facilidade. Ele se tornou um inseto, um parasita, um ser asqueroso e desprezado pela própria família, família essa que ele sempre sustentou para dar conforto e tranquilidade. Durante toda a obra, Gregor reflete sobre a repulsa que os familiares sentem por ele, e chega até a se esconder para dar à irmã o prazer de não o vê-lo nesse estado.

http://scienceblogs.com.br/100nexos/files/2011/08/metamorfose32_c370808f-3734-4d67-b974-6a810b7367b3.jpg
Esboço de Vladimir Nabokov do inseto de "A metamorfose"

Kafka sempre temeu seu pai; o relacionamento entre os dois não era dos melhores. No livro, essa é a relação menos explorada - há um momento em que o pai de Gregor tenta matá-lo, pisoteando-o e jogando maçãs sobre ele (que fica com pedaços da fruta encrustados em sua espádua). É possível notar que este é lo integrante da família por quem o personagem possui menos afeto.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLbSzXhb3iOVkesvYi1IFQ7F2hqTOotZ2vShsoWdfCZ0w6-1kDxqoGHXCVtSt-uemEJb09VhmrnnRo9K7hpHfWhTHFJVEgvuzGq_pBj9KVoZ3cQSKdmYqBqnNEmXqk0B1vd59go78Mk3SH/s1600/metamorfose-link-02.gif

A escrita de Kafka é profunda e fácil de ser compreendida, sempre rodeada pelo “desespero humano ante o absurdo da existência”. Ele cria uma situação fantástica e muito improvável e a ambienta de tal forma que se passa a aceitá-la como se fosse uma situação cotidiana, e dar mais importância para o problema vivido pela personagem, colocando-se em sua pele.

30 de novembro de 2012

E se... os livros matassem?

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E se de repente tudo o que lêssemos tivesse o poder de nos causar a morte? Livros, jornais e Hqs, depois de lê-los, poderíamos contar os segundos e esperar que um acidente fatal ocorresse.

"Esse negócio mata!"

Podem ficar calmos, bookaholics, essa ideia genial foi do brasileiro Beto Gomez, que fez essa animação depois de ter assistido “Rejected”, do Don Hertzfeldt.
Nela, todo e qualquer tipo de leitura (inclusive o que você está fazendo agora) é sinônimo de morte, das mais desastrosas possíveis. Consegue imaginar um mundo onde ninguém lê? Veja o video abaixo:



27 de outubro de 2012

Mesa Redonda: Clássicos da Literatura na contemporaneidade: reflexões

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Na terça-feira (23/10), no teatro do Sesc Mecejana, participei de uma mesa redonda nem tanto assim abordando o tema: Clássicos da Literatura na contemporaneidade: reflexões.
A Mesa contou com a participação dos professores Dr. Roberto Mibielli, Dr. Roberto Carlos e a mediadora Prof. Maria Helena, todos atuantes na UFRR.
Começamos com os comentários do Dr. Mibielle, a respeito da formação do Clássico, livros que de alguma forma foram canonizados e foram incorporados na tradição.
Citou ainda o critico literário Antonio Cândido, cujo diz que a literatura brasileira é um galho fraco da literatura portuguesa, e complementou ainda que ela continuaria dessa forma se as pessoas não a valorizassem. É necessário que as pessoas também participem desse processo de divulgação e leitura dos clássicos brasileiros. O grande problema é atrair esse público de leitores, mas tentamos.


"A nossa literatura é galho secundário da portuguesa, por sua vez arbusto de segunda ordem no jardim das Musas."

Também citou uma interessante pesquisa realizada com grande parte do ensino médio do estado, cujo o resultado apontou que:
  • 54% dos estudantes gostam de ler (ou pelos menos dizem), porém somente a metade deles podem dizer o nome de uma obra literária preferida. 
  • Somente 2% sabia algo sobre José de Alencar, porcentagem pertencente aos alunos da 2ª série, onde o escritor faz parte da grade escolar.
E afirmou uma triste realidade: Escolas não formam leitores.
E grande parcela da culpa se dá porque os professores não leem e a partir daí, não tem recursos suficientes para trazer os alunos para o universo literário. Como que os alunos vão desenvolver o gosto pela literatura se nem os professores tem esse hábito?

Se fosse contar os professores que me incentivaram a ler ou discutiram alguma obra comigo, acharia poucos. A impressão que dá é que literatura não é bem vinda no ambiente escolar, basta falar de livros que os alunos criam uma grande muralha e se distanciam o máximo, e quando o professor nem fala, então...

Admito que não sou grande leitor de clássicos, comecei lendo livros de fantasia, dragões e trolls, mas estou num período que não consigo pegar nenhum livro da minha estante (repleta de livros desse gênero) e prometi a mim mesmo que não compraria nada até terminá-los promessa que já foi quebrada por conta de edição de luxo de O Poderoso Chefão, e quase fiquei louco, sinto como se estivesse perdendo tempo, e que devia ler coisas que fossem mais importantes. Estou estagnado.

Clássicos não são clássicos à toa, em um momento da história eles foram importantes e necessários (como ainda são hoje em dia), o que falta é que todos percebam isso, e deem mais valor, ressaltando os brasileiros.

E você, quais clássicos anda lendo?

22 de outubro de 2012

XXII Feira de Livros do Sesc RR

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Começou hoje a 22ª Feira de Livros do Sesc Roraima, considerado um dos maiores e únicos eventos literários do estado, com o tema "Literatura e Sociedade", o evento conta com oficinas e mesas redondas, além de diálogos literários e contação de histórias.

A Feira vai receber a participação dos escritores Fabrício Carpinejar, Larissa Bortolli Menezes e Paula de Assis Fernandes, criadoras do blog Mexendo na Bolsa e autoras do livro Um Olhar Sobre a Aids, João Pedro Fagerlande, autor do livro Desfiando o 'Caso do vestido', um poema drummondiano, Rafael Gallo, autor do livro Réveillon e outros dias, além dos vencedores do Prêmio Sesc de Literatura 2011-2012.
O mote principal é discutir e provocar a reflexão sobre o lugar da literatura no mundo, suas possibilidades e tendências. Hoje, qual o papel da literatura?! Num século pautado pela dança caótica de imagens, a velocidade ímpar da web, os usos e desusos de formas e formatos de linguagem, qual seu destino?!

 “O evento, por meio de suas mesas redondas, diálogos literários e demais ações, não prometem respostas e sim reflexões. Não prometemos fórmulas, ou soluções, mas apenas o exercício simples e singelo da provocação do saber”, disse a coordenadora do evento, a bibliotecária do Sesc, Rosinéia Silva.
Veja a programação:
Clique para ampliar

O que mais me chamou a atenção foram as mesas redondas, com temas variados, permitirão a discussão de assuntos como clássicos da literatura, literatura e a juventude, e ainda literatura e o jornalismo.

A Feira vai durar toda a semana (22/10 - 26/10), das 9h às 22h, para mais informações sobre as oficinas (vagas limitadas!) clique aqui.

26 de julho de 2012

Um livro pode, realmente, salvar a sua vida?

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Essa foi a pergunta que o pessoal do Electric Literature fez, levando a questão ao pé da letra e provando se os livros seriam, ou não, capazes de tal feito.
Eles reuniram grandes títulos de 2010 e testaram qual livro seria mais propício para nos proteger de uma bala, utilizaram, inclusive, um kindle. O incrivel é que livros em hardcover de 1030 páginas não são os mais indicados para essa árdua tarefa. Olha só o vídeo: